“O direito de pensar - Uma viagem radiofônica ao julgamento do macaco”, audiodrama original em formato de podcast e totalmente produzido remotamente durante a pandemia, lançou em 3 de dezembro seu quinto episódio. Esta novela de rádio do século XXI, com elenco formado por magistrados do TJERJ, advogados e atores convidados, resgata o célebre “julgamento do macaco”, ocorrido em 1925, nos EUA. Temas como liberdade de expressão, ciência, religião, educação, direito recheiam essa viagem radiofônica ao primeiro quarto do século XX e dialogam com a atualidade.
O podcast conta - de forma ficcional - o histórico julgamento do professor John Thomas Scopes julgado por ter ensinado a Teoria da Evolução de Charles Darwin a estudantes da oitava série numa escola pública em Dayton no Tennessee.
Pegando carona no dado histórico de que este julgamento foi o primeiro a ser transmitido nacionalmente pelo rádio, os autores - José Henrique Moreira, Sílvia Monte e Ricardo Leite Lopes - convidam os ouvintes a fazerem uma bem-humorada viagem radiofônica à época em que aconteceu o caso.
Neste quinto episódio, os cientistas que tiveram seus depoimentos vetados pelo Juiz John Raulston, dão uma entrevista coletiva no Grande Hotel. No tribunal, numa jogada de mestre o advogado de defesa Dr. Clarence Darrow convoca o advogado da acusação Dr. Williams Jennings Bryan para testemunhar; um episódio real que entrou para a história do Direito.
Assina a trilha musical original do podcast e a sua música tema o desembargador e músico Wagner Cinelli; a pesquisa e tradução das atas do processo original e de artigos da imprensa da época são do professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e diretor teatral José Henrique Moreira; a idealização, direção e produção são da servidora do TJERJ e diretora teatral Silvia Monte.
Participam do elenco do quinto episódio:
Ouçam o podcast no seu agregador de podcast preferido, ou aqui, no site da EMERJ: https://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/podcasts/podcasts.html
Realização: EMERJ - Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
04 de dezembro de 2020