Fechar

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



"Fórum Permanente de História do Direito promoveu encontro virtual sobre história militar do Brasil


Fórum Permanente de História do Direito promoveu encontro virtual sobre história militar do Brasil
clique na imagem para ampliar

O Fórum Permanente de História do Direito promoveu, nesta terça-feira, 16 de junho, o webinar "A Formação e a Evolução do Brasil Segundo a sua História Militar".


O desembargador Rogério de Oliveira Souza, membro do Fórum, abriu o encontro virtual apresentando o convidado: "O professor Sérgio Paulo Muniz Costa é coronel reformado e, como historiador, se dedica a estudar a História Militar do Brasil".


"A história militar do Brasil não é uma história política do exército, não é uma história institucional das Forças Armadas, nem uma história da participação dos militares na política. A história militar é um estudo sistemático das operações militares, das operações bélicas conduzidas por forças militares em função de uma entidade política", ressaltou o professor ao iniciar a sua fala.


Sérgio Paulo Muniz Costa traçou um paralelo da história para falar das guerras desde o século XVI até a Segunda Guerra Mundial.


"O Brasil nasce pela cruz e pela espada.", destacou o professor ao falar das primeiras lutas do século XVI. Ele citou as batalhas contra os franceses no Rio de Janeiro e em São Paulo, além do combate para expulsá-los do Nordeste: "Foram lutas por conquista de espaço e da cultura de sobrevivência, de adaptação".


Sérgio Paulo Muniz Costa ainda citou as batalhas do século XVII, como a batalha dos Guararapes: "Nessa época se define a sociedade brasileira, o compromisso em termos de pátria".


Para o professor, a guerra da Independência foi o momento em que o Estado brasileiro nasceu. Sobre o século XIX, ele falou das guerras do Sul, da Guerra da Cisplatina e da Guerra da Tríplice Aliança: "Nossas fronteiras foram definidas pela guerra". O professor ainda ressaltou a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial: "Vinte e cinco homens e mulheres e um esquadrão de caça foram para a Europa".


"O exército não se entende pelo o que ele se julga, deve ser julgado pela nação", concluiu.


Participaram do webinar como debatedores o desembargador Antonio Carlos Esteves Torres, vice-presidente do Fórum Permanente de Direito Empresarial, e o juiz João Marcos Castello Branco Fantinato, vice-presidente do Fórum Permanente de História do Direito. Mais de 500 pessoas participaram do encontro virtual.




17 de junho de 2020