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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



“A Lei e a Bíblia” é tema de discussão em 40ª reunião de Fórum da EMERJ


“A Lei e a Bíblia” é tema de discussão em 40ª reunião de Fórum da EMERJ
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O Fórum Permanente de História do Direito da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro promoveu, na última terça-feira, dia 10, via plataforma Zoom, o webinar “A Lei e a Bíblia”.


Na abertura do evento, o presidente do Fórum, juiz Carlos Gustavo Direito, explicou o objetivo dos eventos.


“Nosso Fórum está sempre tentando trazer palestrantes com temas importantes, relevantes e que tenham um diálogo com o Direito de alguma maneira, seja no campo da Teologia, da História, da Antropologia ou da Sociologia. Temos que promover essa interdisciplinaridade de uma forma democrática do saber, de uma forma acessível, para que todos tenham um primeiro contato com um tema exposto, se interessem e talvez, no futuro, busquem um maior conhecimento e um melhor caminho”, disse.


Em sua fala, o professor Daniel Brasil Justi abordou a “Lei/lei no assim chamado Novo Testamento: leituras a partir do material de Paulo, o apóstolo”. O professor explicou:


“A questão de Lei/lei, no chamado Novo Testamento, é e deve sempre ser considerada à luz dos fenômenos singulares de cada experiência. Experiências religiosas são sempre plurais, portanto, a singularização de qualquer uma delas, a pretexto de instrumentalização ou fundamentação política, é sempre um equívoco. Tomar quaisquer temas da tradição cristã como qualquer elemento da verdade e que respalda práticas sociais parciais é uma postura político-ideológica que não encontra ancoragem de realidade nas experiências históricas às quais faz referência”.


O professor Osvaldo Luiz Ribeiro falou a respeito das “Considerações sobre Lei, Religião, Sociedade e História na Bíblia Hebraica”. Ele iniciou sua fala apontando momentos históricos para se observar.


“Na origem, até a destruição de Israel no século VIII, Israel e Judá não constituem um único povo; até o final do século VI, nem Israel, nem Judá constituem excepcionalidades político-culturais no crescente fértil. Antes do final do século XI, Israel e Judá não reconhecem uma torá revelada por uma divindade. Após o final do século VI, tendo retornado do cativeiro babilônio, a elite sacerdotal assume o poder político religioso de Judá e muda completa e integralmente tanto a cultura, como a religião e os direitos judaístas que vigoravam até aquele momento”, disse.


Para assistir na íntegra ao encontro, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=nEQmD4unADw&t=2245s&ab_channel=Emerjeventos



11 de novembro de 2020


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