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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



“12 Jurados e uma Sentença” – Leitura Dramatizada
No palco da EMERJ, magistrados e advogados interpretam doze pessoas comuns que decidem sobre a vida de um homem


“12 Jurados e uma Sentença” – Leitura Dramatizada
No palco da EMERJ, magistrados e advogados interpretam doze pessoas comuns que decidem sobre a vida de um homem
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Devido à repercussão da primeira apresentação realizada em 4 de dezembro do ano passado, a EMERJ, fará em 12 de março, quinta-feira, às 19h, no Auditório Antônio Carlos Amorim, a segunda edição da leitura dramatizada de “12 Jurados e uma Sentença”, adaptação do clássico “Doze Homens e Uma sentença”, do norte-americano Reginald Rose (1920 – 2002). No elenco, magistrados e advogados interpretam doze pessoas comuns que precisam deliberar com unanimidade sobre a sentença de um jovem imigrante acusado de matar o pai. Caso o réu seja considerado culpado, ele será punido com a pena de morte. Apesar de bastante fiel ao texto original, datado de 1954, a adaptação da leitura incorpora personagens femininos na composição do júri; afinal, não é mais possível pensar o mundo sem a participação das mulheres.


O diretor-geral da EMERJ Des. André Gustavo Correa de Andrade, em participação especial, será o Juiz do Tribunal do Júri; os doze jurados serão interpretados pelos desembargadores Ana Maria Oliveira, Claudio dell´Orto, Cristina Gaulia; José Muiños Piñeiro Filho e Katya Monnerat; pelos juízes Elizabeth Louro, Renato Charnaux Sertã e Ricardo Andrade; pelos advogados e desembargadores aposentados Geraldo Prado e Ronald Valladares; pelo renomado advogado criminalista Jorge Vacite Filho; pelo advogado e dramaturgo Ricardo Leite Lopes; completa o elenco a atriz Deborah Rocha que faz a Guarda. Silvia Monte – servidora do PJERJ, gestora cultural e diretora teatral - assina e adaptação do texto e a direção da leitura.


A obra "Twelve Angry Men", de Reginald Rose, traduzida no Brasil como “Doze Homens e Uma Sentença”, resultou de uma vivência pessoal do autor como membro de um corpo de jurados. Rose se reporta a essa experiência como uma das mais marcantes da sua vida.


O autor aborda, com maestria, as várias facetas de cada um dos doze jurados, as nuances de personalidade, cultura e visões de mundo que determinam suas ações e pontos-de-vista sobre a responsabilidade de estarem decidindo sobre a vida de um homem. A discussão acalorada sobre a inocência ou a culpa do réu serve de base para a reflexão sobre questão tão relevante quanto a vida de um homem: a democracia. Os verdadeiros valores democráticos têm destaque nos diversos conflitos que se formam no grupo: a relevância do debate para o esclarecimento das questões, a importância da participação de todos, a igualdade no valor do voto de cada um, o respeito à liberdade de expressão e ao pensamento diverso, a inclusão e a tolerância.


A leitura dramatizada terá apresentação única, às 19h do dia 12 de março, no Auditório Antônio Carlos Amorim, no Fórum Central do Rio, com entrada gratuita. As inscrições devem ser feitas pelo link: https://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/eventos/eventos2020/leitura_dramatizada_12_jurados_e_uma_sentenca.html


Serão concedidas horas de estágio pela OAB/RJ aos alunos de Direito que participarem do evento. Poderão ser concedidas horas de atividades de capacitação pela Escola de Administração Judiciária aos serventuários que participarem do encontro.


Atenção: Até as 19h, horário marcado para o início do espetáculo, o acesso do público ao Auditório Antônio Carlos Amorim, localizado no 4º andar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – Lâmina I, deverá ser feito pelo Av. Erasmo Braga 115, térreo. O acesso ao 4º andar poderá ser pela rampa ou por elevadores. Mas depois das 19h, o acesso só poderá ser feito pela portaria da Lâmina II, Beco da Música. Telefones para informação: EMERJ – 21 3133-3369 (secretaria); 21 3133-6562, 3133-6563 (Biblioteca).



06 de março de 2020