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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Evento comemorou os 30 anos da 1ª turma de magistrados da EMERJ


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"Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Brasil-Portugal" foi o nome do webinar dessa segunda-feira, dia 23 de novembro, que celebrava os 30 anos da primeira turma de magistrados da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). A transmissão foi feita pelas plataformas Zoom e YouTube.


"Neste ano, a turma zero da EMERJ completa 30 anos, e com satisfação este evento traz a cooperação técnica e científica com o Centro de Estudos Judiciários de Portugal. Esse intercâmbio tem sido benéfico para a Escola da Magistratura", disse a secretária-geral da EMERJ, Lúcia Frota Pestana de Aguiar.


O presidente da AMAERJ, Felipe Gonçalves, comentou sobre o caso que ocorreu nesse final de semana referente à Associação de Magistrados de Pernambuco: "As Escolas e Associações de Magistratura não podem, de forma nenhuma, se apartar da realidade e discussões sociais. Com isso, cabe sim a essas instituições tratar de temas como racismo e direitos humanos". Posteriormente, ele relembrou sobre a primeira turma da EMERJ e o 8º concurso que ocorreu naquele ano. Na ocasião, estavam presentes alguns desses magistrados que ingressaram naquele concurso, tais como a desembargadora Inês da Trindade Chaves de Melo e a desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira.


O diretor-geral da EMERJ, desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade, falou do papel do magistrado: "Julgar não é fácil, e nós procuramos cumprir essa tarefa da melhor forma possível. É muito satisfatório quando sentimos que ajudamos através dos nossos julgados. Nas nossas decisões, podemos contribuir um pouco para dirimir alguns conflitos de interesses. Nem sempre conseguimos atingir nossos objetivos, muitas vezes é frustrante para nós e para as duas partes também. O que mais nos deixa frustrados é nunca conseguir agradar ambas as partes; na verdade, é possível frustrar ambos, mas agradar os dois lados é impossível. A não ser quando há acordos, mas isso não é nossa responsabilidade".


O diretor do Centro de Estudos Judiciários (CEJ/Portugal), João Silva Miguel, falou sobre a história da magistratura portuguesa e também da porcentagem de mulheres na magistratura do país: "O ingresso de mulheres na magistratura só foi possível após o 25 de abril 1974. A partir de 1993, começa a haver uma inversão de gênero dos magistrados, e as mulheres se tornam maioria na magistratura. Hoje essa proporção é de 80% mulheres e 20% homens".


O desembargador Paulo Guerra tratou em sua palestra das formas de ingressar no CEJ: "O objetivo do Centro de Estudos Judiciários é que os formados possam dizer que cada autoridade só tem direito ao respeito que conquista, através do saber ser, saber estar e saber fazer. Esse é de fato o sentido obrigatório do Centro. O CEJ é a única escola de formação de magistrados de Portugal, e o ingresso se dá via concurso público. As vagas são: 40 para magistrados judiciais, 30 para juízes dos Tribunais Administrativos e Fiscais (TAF) e 65 para juízes do Ministério Público".


Caso tenha interesse em assistir ao webinar completo, clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=TF08lHk_j8s

A EMERJ disponibiliza uma agenda de eventos gratuitos. Para saber mais, acesse o site da Escola e clique na aba "Eventos EMERJ - Gratuitos", ou acesse o perfil do Instagram @emerjoficial.




24 de novembro de 2020