Fechar

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Fórum Permanente promove debate sobre “Mediação e Atividades Jurídicas”


clique nas imagens para ampliar

Na manhã desta segunda-feira, dia 26 de agosto, o Fórum Permanente de Métodos Adequados de Resolução de Conflitos da EMERJ realizou sua 58ª reunião. O tema trazido a debate foi “Mediação e Atividades Jurídicas”. A abertura foi conduzida pelo presidente do Fórum, desembargador César Felipe Cury.

A juíza e coordenadora do Cejusc Jacarepaguá, Lísia Carla Vieira Rodrigues, apresentou o primeiro painel, “Atividade Jurisdicional e Mediação: uma convivência bem-sucedida”. A magistrada contou acerca da sua experiência com a mediação e como a prática impactou a sua atividade como juíza. Abordou alguns aspectos da negociação com base em Harvard, além de competências e habilidades necessárias ao mediador, que auxiliam na atividade jurisdicional, como a escuta ativa e a empatia.

A juíza Lísia Rodrigues destacou a influência do juiz na resolução de conflitos: "Eu vou destacar a influência na minha atividade como juíza, basicamente o que eu aprendi com a mediação e o que pode me ajudar na função de julgador, por exemplo, as questões relativas de empatia, saber se colocar no lugar do outro, prestar atenção no comportamento, para verificar a origem do conflito, e tentar encontrar a melhor solução para aquele caso que foi colocado em julgamento".

“Standards de competências para profissionais de resolução de disputas atuando online – padrões de competência” foi o tema do segundo painel, exposto pela consultora internacional em Internal ADR e ODR e presidente do ICFML, Ana Maria Maia Gonçalves.

Para Ana Gonçalves, a tecnologia faz parte da justiça do futuro: "A tecnologia vai modificar e muito o modo como os cidadãos veem a justiça. Vai fazer com que aquele medo que nós temos de ir em frente ao juiz, seja menor. Também podemos dizer que vai ser mais simples, porque as pessoas vão poder pedir justiça a partir dos telemóveis. A tecnologia é parte integral da justiça do futuro e aqueles que hoje têm que desenhar os sistemas de justiça do futuro têm uma grande responsabilidade”.


26 de agosto de 2019