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Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro



Diretor-geral da EMERJ é destaque da coluna “Justiça e Cidadania” do jornal O Dia


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O desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade, diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, foi o entrevistado desta semana da coluna “Justiça e Cidadania”, do jornal O Dia. A matéria foi publicada nesta terça-feira (19), com o título “Pacificar com respeito às leis”.

O diretor da EMERJ falou acerca do papel do Judiciário em tempos de polarização, e afirmou ser a função dos Tribunais de Justiça a de pacificar. André Gustavo Andrade defendeu o conhecimento jurídico, filosófico e crítico para magistrados.

Segue na íntegra a entrevista:

Conhecimento crítico, com decisões baseadas na Constituição Federal e nas leis são fundamentais para os magistrados pacificarem a sociedade em tempos de polarização. É o que defende o novo diretor-geral da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, o desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade.

O magistrado sustenta ainda que formar e pensar são papéis fundamentais da instituição com o debate de temas de interesse nacional.

Com a palavra - André Gustavo Corrêa de Andrade, diretor-geral da Emerj

O senhor é a favor do pacote Moro?

Não gosto da denominação pacote. É um projeto que traz inovações na legislação penal. É um equívoco rejeitar ou aprovar em bloco. Tem que analisar ponto a ponto. O ministro está aberto a sugestões. São necessários debates com as comunidades política e jurídica.

Mas o senhor é a favor?

Não se pode endossar ou rejeitar em bloco. Há a possibilidade do Ministério Público fazer acordos com o acusado. Violaria direitos fundamentais? O acusado não seria culpado? Tem que pensar.

Qual o papel do Judiciário em tempos de polarização?

Pacificar. O Judiciário não faz política, embora decisões sejam destinadas a políticos. O partido é a Constituição e as leis.

E como a Emerj atua?

O magistrado precisa ter conhecimento jurídico, filosófico, sociológico e também crítico. A Escola debate temas nacionais. É formar e pensar.

Segue o link da entrevista: https://justicaecidadania.odia.ig.com.br/colunas/justica-e-cidadania/2019/02/5620914-desembargador--papel-do-judiciario-e-pacificar.html


19 de fevereiro de 2019

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ