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“Para onde vamos sem educação?”, questiona juíza do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, na EMERJ

“Educação é tudo.” Com essa convicção, o desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, presidente do Fórum Permanente de Direitos Humanos abriu o evento “Direitos Humanos & Educação: Novos Desafios”.

“A educação compreende correção. Quem é educado sabe que não pode se corromper, sabe que tem que respeitar o outro, na medida dos limites de sua própria liberdade, sabe que tem que respeitar as diferenças. Quem é educado sabe da importância dos princípios que foram abraçados pela nossa Constituição Federal”, ressaltou o desembargador.

No primeiro painel, “Educação e Direito: Diálogos Possíveis”, a juíza Maria do Socorro Almeida de Souza, do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, destacou a relação entre o direito à educação, direito ao trabalho e o exercício da cidadania, na perspectiva dos direitos humanos. “São temas que não avançam separadamente. Para onde vamos sem educação de qualidade? Para onde vamos sem educação? Vamos para um mundo sem trabalho, sem cidadania”, ressaltou a juíza.

O professor Décio Nascimento Guimarães apresentou o painel “Diversidade, Lutas e Mediações”.

“Os direitos humanos estão aí desde 1948 e me parece que a humanidade se contenta com o texto legal e as pessoas se distanciam da luta, se acomodam. Mas na verdade o direito é conquistado no dia a dia, na luta, na resistência, nos diálogos, nas mediações”, salientou o professor.

Também participaram do encontro os professores Andrea Paula de Souza Waldhelm, Patrícia Teles Alvaro, Shirlena Campos de Souza Amaral e Luiz Augusto Campos.

Ao final do evento, o desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa e o professor Décio Nascimento Guimarães lançaram o livro “Direitos Humanos e Educação: Diálogos Interdisciplinares”, organizado por eles – uma coletânea de artigos sobre o tema.

10 de maio de 2019

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional da EMERJ