O Fórum Permanente de Direitos Humanos promoveu, nesta terça-feira, 3 de setembro, o evento “O Poder Político do Juiz, Ética na Aplicação da Lei. O Legal do Justo e a Visão da Consequencialidade”, na EMERJ.
Magistrados, outros operadores do Direito e professores se reuniram para debater o tema. O evento foi aberto pelo desembargador Caetano Ernesto da Fonseca Costa, presidente do Fórum.
“A ética não pode ser separada da Justiça. É como o ministro Barroso (Luís Roberto Barroso –STF) cita na obra dele: ‘A nossa função é aproximar a ética da Justiça’”, ressaltou o desembargador Caetano.
A palestra foi ministrada pela desembargadora Áurea Pimentel, que, para falar sobre a ética na aplicação da lei, destacou o ativismo judicial. “Eu acredito que o ativismo tem que ser exercido com muito cuidado para não haver excesso. Por exemplo, a lei que disciplina o racismo é uma lei própria do racismo. E o Supremo se permitiu acrescentar artigos para equiparar a homofobia ao crime de racismo. Isso não pode, porque o Poder Legislativo teve usurpada a sua competência.”
O professor Guilherme Sandoval Góes, membro do Fórum, participou como debatedor.
02 de setembro de 2019